domingo, 15 de outubro de 2017

Higiene


Higiene do paciente

A higiene do paciente visa levar conforto e bem-estar geral ao paciente, deve ser realizada com o conhecimento teórico, utilizando-se da execução de técnica correta.



Higiene oral

É a higiene dos dentes, da língua, do palato e bochechas, deve ser realizada sempre após a alimentação, com a finalidade de remover restos alimentares, deve ser realizada no mínimo 3 vezes ao dia. Deve-se estimular e orientar o paciente a realizar a higiene oral sozinho. Caso ele não tenha condições, auxiliá-lo ou realizá-la.

Material

ü  Escova de dentes ou espátula com gase;

ü  Cuba rim;

ü  Toalha de rosto;

ü  Copo com água;

ü  Creme dental;

ü  Luvas de procedimentos.



Técnica do procedimento

  1. Prepare todo o material;
  2. Lave as mãos  e calce as luvas;
  3. Explique o procedimento ao paciente;
  4. Levante a cabeceira da cama (posição de FOWLER), se não houver contra indicação;
  5. Coloque a toalha de rosto sobre o tórax do paciente;
  6. Ofereça a água e a cuba rim para desprezar o bochecho;
  7. Oriente o paciente para escovar os dentes no sentido da raiz para a coroa, que a escovação seja primeiro superior e depois inferior, após a escovação das bochechas, do palato e da língua;
  8. Enxague os lábios e o queixo com a toalha;
  9. Caso o paciente tenha condições de realizar a higiene sozinho, explique-lhe como a limpeza deve ser realizada, retire as luvas, lave as mãos e faça a anotação de enfermagem.



Higiene dos cabelos e do couro cabeludo

Consiste na lavagem dos cabelos e do couro cabeludo, visando estimulara a circulação da região, a renovação das células mortas e a oleosidade, consequentemente proporcionando bem-estar ao paciente.

Material

ü  Luvas de procedimentos;

ü  Jarros com água morna;

ü  Bacias;

ü  Sabão líquido;

ü  Sabonete ou shampoo;

ü  Bolas de algodão;

ü  Toalha de banho;

ü  Biombo e impermeável.



Técnica do procedimento

  1. Reúna todo o material;
  2. Lave as mãos;
  3. Calce as luvas;
  4. Explique o procedimento ao paciente;
  5. Retirar o travesseiro;
  6. Proteger os ouvidos do paciente com algodão;
  7. Proteger a cabeceira com o impermeável;
  8. Coloque a bacia sob a cabeça do paciente, segurando o pescoço com uma das mãos e, com a outra umedeça os cabelos com a água morna;
  9. Ensaboar e massagear o couro abelhudo e os cabelos;
  10. Enxaguar a cabeça;
  11. Secar os cabelos e penteá-los;
  12. Coloque o paciente em posição confortável, deixe a unidade em ordem, retire as luvas, lave as mãos e faça a anotação de enfermagem.



Banho

O banho proporciona bem-estar, estimula a circulação, remove odores, abre os poros e é uma boa oportunidade para observação geral do estado da pele e para a verificação de anormalidades, como ulceras de pressão e edemas.



Tipos de banho

ü  Banho de aspersão – (Chuveiro) com ajuda ou cadeira;

ü  Banho de imersão – banho na banheira, paciente totalmente imerso, exceto a cabeça, utilizado em pediatria;

ü  Banho no leito – indicado para pacientes acamados;

ü  Banho com ajuda.

Unidade do paciente


É definida como o quarto em que o paciente se aloja durante seu período de internação. Pode ser do tipo apartamento (composta por um leito hospitalar) ou do tipo enfermaria (com mais de um leito).

Esse é o local em que o paciente permanece durante toda a sua hospitalização, por isso deve ter um bom aspecto, boa higiene, ser arejado, promovendo o conforto e a recuperação durante a internação.

Cada leito hospitalar (unidade hospitalar) compreende-se em: uma cama, uma escada de dois degraus, uma mesa de cabeceira e uma cadeira.

Alguns acessórios móveis (utensílios que incorporam a unidade conforme disponibilidade ou necessidade do paciente) podem fazer parte da unidade do paciente, tais como: suporte de soro, mesa de refeição, biombo, entre outros.



Limpeza da unidade do paciente


É a limpeza de todos os utensílios que compõem a unidade do paciente, realizada antes da troca e arrumação da cama para preparar uma unidade segura e confortável, evitando infecção hospitalar, mantendo a unidade com aspecto confortável e agradável.


Princípios dessa limpeza

ü  Limpar sempre em sentido único, removendo a sujeira do utensílio;

ü  Limpar do mais limpo para o mais sujo.

Tipos de limpeza da unidade do paciente

Limpeza Concorrente

Realizada diariamente após a arrumação da cama, consiste na limpeza de parte  do mobiliário da unidade do paciente.


Limpeza Terminal

Realizada após alta ou transferência do paciente e em situações como permanência prolongada do paciente na unidade e óbito.

Consiste na limpeza de todo o mobiliário da unidade do paciente, incluindo teto, paredes e tudo o que houver nelas e, piso (é realizada pela equipe de limpeza).


Preparo da cama hospitalar

Após a limpeza de unidade, arrumação da cama é fundamental para proporcionar o conforto para o paciente.
O preparo da cama hospitalar consiste em arrumar o leito, de acordo com as características do paciente que vai ocupá-la.


Tipos de cama

As camas são arrumadas de acordo com a necessidade do paciente.

  1. Cama fechada – é a cama simples, desocupada que aguarda o paciente para a internação;
  2. Cama aberta – é a cama que está sendo ocupada por um paciente que pode deambular após a sua internação;
  3. Cama com paciente – é a cama ocupada por paciente que não pode deambular, no geral essa cama é realizada durante o banho no leito;
Cama de operado – é feita para aguardar o paciente após o procedimento cirúrgico no PO imediato (são as primeiras 6h). Deve conter 2 toalhas lateralizadas em forma de leque na cabeceira sem os travesseiros.

Uso de luvas


O ato de calçar luvas tem por finalidade diminuir a possibilidade de propagação de agentes infecciosos aos doentes e de o profissional contaminar-se com produtos orgânicos.

As luvas utilizadas na enfermagem têm duas funções:

1-      Luvas de procedimentos: usadas para alto-proteção na manipulação de material contaminado e/ou áreas da pele e mucosas infecciosas do paciente;

2-       Luvas esterilizadas: usadas para realizar os cuidados de enfermagem que necessitam de técnica asséptica, como: sondagem vesical, curativos, aspiração de secreção traqueal e etc.

Técnica de lavagem das mãos


A higiene das mãos deve ser feita ao retirar as luvas antes e após: o contato com o paciente, entre um paciente e outro, após o contato com fluídos orgânicos (sangue, fezes, urina, vômito, pus e etc).

As mãos devem ser higienizadas com o uso de anticépticos.

Evite o uso de anéis, pulseiras, relógios e mantenha as unhas curtas.

Precauções universais ou precauções padrão


Pela natureza de suas funções, o profissional de saúde corre mais riscos de contrair doenças, chamadas riscos profissionais. As doenças mais graves são as transmitidas pelo sangue e por fluídos orgânicos. São elas: Hepatite B, Hepatite C e infecções por HIV.

Para reduzir os riscos profissionais, é necessário o uso de precauções ou medidas que proporcionem maior segurança no manuseio de sangue e de outros fluídos orgânicos.

As precauções universais determinadas pelo Ministério da Saúde são:

  1. Lavagem das mãos antes e após qualquer contato com secreções do doente e após a remoção das luvas;
  2. Uso de luvas para contato com líquidos corporais, mucosas, pele não íntegra e venopunção;
  3. Uso de aventais, máscara e óculos de proteção para procedimentos em que haja sangue ou líquidos corporais que possam ser espirrados;
  4. Agulhas e instrumentos cortantes devem ser colocados em recipientes sólidos e resistentes;
  5. Não reencapar, dobrar ou quebrar as agulhas utilizadas;
  6. Não remover agulhas das seringas.

Anotação de Enfermagem


Consiste nos registros realizados pela equipe de enfermagem, em impresso próprio, á respeito dos cuidados prestados ao paciente.

Para a obtenção desses dados, devemos utilizar a observação como instrumento de captação. Essa habilidade é exercida pelos sentidos como o canal de percepção das condições do paciente. Exemplo: Podemos observar pela visão, a cor do paciente, se ele está pálido ou cianótico, a expressão facial e etc; pelo olfato o odor das fezes, do hálito e etc; pela audição, tosse, suspiros e etc.

Os registros devem conter informações sobre o estado geral do paciente e devem fazer parte das ações de enfermagem registradas sistematicamente. As observações devem considerar os seguintes aspectos:

ü  Horário do momento da observação;

ü  Tipo do contato estabelecido (verbal ou não verbal);

ü  Valor dos sinais vitais (SSVV);

ü  Sono e repouso (insônia, tempo de sono a noite e etc);

ü  Presença de drenos, cateteres (venosos ou não), sondas, volume de drenagem (em ml), edema, hematoma, coloração da pele e seus anexos, plegias, paresias, hiperemia, algia, dispneia, tosse e expectoração, lesões (cirurgias ou não) e curativos;

ü  Aceitação alimentar (oral, por sonda, apetite, além de relatos feitos pelo paciente como pirose e epigastralgia, etc);

ü  Eliminações urinárias (cor, odor, quantidade, disúria, polaciúria, hematúria, piúria, etc);

ü  Eliminações intestinais (aspecto, consistência, quantidade e intercorrências como constipação, diarreia e etc), hábito intestinal (número de evacuações por dia);

ü  Queixas do paciente;

ü  Todos os cuidados prestados (quais, quantas vezes e se houve  intercorrência);

ü  Condições físicas, manifestações emocionais, efeitos colaterais após a administração de medicamentos e tratamento específico;



Legenda:

Plegia= paralisia total

Pirose= azia

Paresia= paralisia leve

Epigastralgia= dor no estômago

Polaciúria= micção frequente



São finalidades da anotação de enfermagem: estabelecer uma comunicação efetiva entre a equipe de enfermagem e os demais profissionais envolvidos na assistência ao paciente; servir de base para elaboração do plano de assistência ao paciente, servir como instrumento para avaliar a qualidade dos serviços prestados; relatar o estado clínico e a evolução no tratamento nas 24h; ser um documento legal, tanto para o paciente quanto para a equipe de enfermagem e o hospital; contribuir para a auditoria de enfermagem; fornecer informações valiosas para o diagnóstico médico e de enfermagem.



Para redigir uma anotação de enfermagem, deve-se observar as seguintes regras

ü  Utilizar letra legível;

ü  Observar ortografia e redação correta;

ü  Colocar data na primeira anotação do dia, as demais anotações devem vir precedidas do horário em que foram feitas;

ü  É proibido rasura, uso de corretivos e linhas em branco entre as anotações. Em caso de erros, escrever entre parênteses, “sem efeito” ou “digo”.

ü  Não utilizar abreviaturas, somente as conhecidas;

ü  Conferir toda a medicação e os cuidados prestados do tipo: bem, mal, bastante e muito;

ü  Ao final de cada anotação, fazer uma assinatura legível, com a função e o número do COREN do profissional e carimbar;

ü  Fazer as anotações após cada cuidado realizado;

ü  Não omitir nenhuma informação sobre o paciente;

ü  Não utilizar o termo “paciente” no início da frase, já que a folha de anotação é individual;

ü  Nunca anotar observações e procedimentos realizados por outras pessoas;

ü  Anotar seguindo uma sequência lógica dos fatos;

ü  Utilizar o termo “SIC” (Segundo Informações Coletadas) para informações coletadas dos acompanhantes e afins.



Exemplos de anotações de enfermagem

27/01/16 – 09:00h apresenta-se lúcido, acamado, verbalizando, calmo, mantém AVP em MSD sorolizado, mantém SVD com diurese presente de cor alaranjada - 14:05h realizado banho no leito e curativo oclusivo compressivo em região sacral com presença de exsudato sanguinolento---------------------------------------------------------------------------------------------------------

13:00h mantém AVP em MSE, apresenta sinais flogísticos, mantém SVD com diurese de coloração alaranjada – 10:00h encaminhado para o banho de aspersão, aceitou dieta oferecida, refere algia generalizada------------------------------------------------------------------------------

15:30h recebeu visita de familiares, realizado mudança de decúbito conforme gráfico, realizado higiene oral e massagem de conforto----------------------------------------------------------------

16:30h evacuação presente em fralda em pequena quantidade e pastosa, realizado higiene íntima - 17:30h realizado passagem de SNE com sucesso pelo enfermeiro - 19:00h não apresentou nenhuma intercorrência------------------------------------------------------------------------------



Exemplo: alimentação

12:30h não aceitou a dieta, refere desconforto abdominal, comunicado ao médico.



Exemplo: encaminhamento para exames

15:30h encaminhado ao Raio-X em cadeira de rodas acompanhado pela enfermeira 16:30h após a realização do Raio-X abdominal, retornou sem intercorrências.



Exemplo: medidas de (conforto) higiene

08:00h encaminhado ao banho de aspersão em cadeira higiênica, com auxilio da enfermagem.



Exemplo: setor que realiza transferências

11:30h transferido para o setor de cardiologia, em maca, acompanhado pela enfermeira, encaminhados todos os pertences, prontuário, exames (RX de tórax e TC de crânio) e medicamentos do período da manhã.



Exemplo: setor que recepciona o cliente

11:40h admitido nesta unidade proveniente da UTI, em maca acompanhado pela equipe de enfermagem e pela filha, apresenta-se sonolento, comunica-se por gestos, atende aos estímulos verbais, não deambula, mantém SVD com débito urinário de 250ml, CVC em veia subclávia direita, apresenta hiperemia em região sacra e calcâneos, realizada orientações aos familiares sobre a rotina da UTI.



Exemplo: alta hospitalar

16:00h retirado o dispositivo de AVC, realizadas orientações sobre os horários das medicações, retorno ambulatorial e cuidados com a lesão da pele, saiu de alta orientado, alerta, acompanhado pela esposa em cadeira de rodas.



Passagem de plantão

Ocorre entre o final de um turno e outro, que participam enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

A passagem de plantão de uma equipe de enfermagem para outra é feita verbalmente sobre a assistência prestada a cada paciente, as intercorrências, os procedimentos realizados, os que necessitam ser finalizados e os que precisam ser realizados.

Ética e postura são fatores importantes nesse momento. O ideal é que esse procedimento seja feito no quarto do paciente ou no posto de enfermagem.
Sua finalidade é a continuidade do atendimento de um turno para outro, por meio de informações corretas e ajuda na eficiência da atuação de enfermagem, ganhando tempo e melhorando a qualidade da assistência prestada.

Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)


Processo de enfermagem

Um processo pode ser definido como uma série de ações sistemáticas que visam a um determinado resultado. Com essa lógica, podemos dizer que o processo de enfermagem é constituído por uma série de etapas e ações planejadas, que visam à satisfação das necessidades humanas básicas, bem como a solução dos problemas das pessoas.

O processo de enfermagem define as ações dessa equipe com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência ao paciente de maneira individualizada. Deve ser elaborado pelo enfermeiro e executado pela equipe de enfermagem.

Fazes do processo de enfermagem

Histórico de enfermagem – (com entrevista e exame físico): quando há coleta de dados (informações) referentes ao estado de saúde do paciente.

Diagnóstico de enfermagem – quando são analisadas e avaliadas a s informações recolhidas sobre as necessidades do paciente e determina-se o grau de dependência do atendimento.

Prescrição de enfermagem – implementação dos cuidados pela equipe, definidos pelo enfermeiro no diagnóstico de enfermagem.

Evolução de enfermagem – relato diário das mudanças que ocorrem com o paciente para que possa avaliar sua resposta à assistência da enfermagem. É exclusiva do enfermeiro.

 








Relações do paciente com a instituição hospitalar


Admissão

É o momento da entrada do paciente no hospital. Para realizar a admissão, você deverá ter em mãos os seguintes materiais:

ü  Aparelho de PA;

ü  Relógio com ponteiro de segundos;

ü  Canetas azul e vermelha;

ü  Papel para rascunho;

ü  Termômetro e algodão com álcool;

ü  Prontuário do paciente.



Alta

Consiste na decisão médica que determina o encerramento da modalidade de assistência prestada ao paciente naquela unidade.

A alta pode ocorrer nas seguintes situações:

Alta hospitalar – quando há cura ou melhora do estado de saúde do paciente;

Alta condicional – quando concedida ao paciente em condições especiais, com a condição de que retorne em data estabelecida;

Alta a pedido – quando há solicitação da família ou do próprio paciente (neste caso, deve-se providenciar documentação isentando o hospital e os profissionais de qualquer responsabilidade);

Alta por evasão – ocorre quando há fugo ou indisciplina grave.

Transferência

Consiste na mudança do paciente de clinica, quarto ou, unidade ou hospital, nas seguintes solicitações: solicitação médica ou de enfermagem, quando há necessidade de tratamento específico, á pedido do próprio paciente, á pedido da administração por necessidade de vaga ou por falta de tratamento especializado no hospital.

Óbito

Consiste na constatação médica do falecimento do paciente. Para realizar os encaminhamentos necessários no caso de óbito, você deverá ter em mãos:

ü  Impresso referente ao aviso de óbito;

ü  Prontuário do paciente;

ü  Pertences do paciente.



Após a confirmação do óbito pelo médico, o corpo dever ser preparado, conforme as técnicas específicas, observando-se o seguinte:

  1. Anotar no prontuário a hora da morte;
  2. Identificar o corpo;
  3. Prepara os pertences do paciente para serem entregues aos familiares;
  4. Preencher os avisos de óbito e encaminhá-los, segundo a rotina do hospital;
  5. Encaminhar o corpo ao necrotério;
O atestado de óbito só será fornecido após 48hs, sabendo-se qual a causa-morte, ou se o médico tiver conhecimento anterior do diagnóstico do paciente.

Paciente internado


Considera-se paciente internado aquele que, admitido no hospital, ocupa um leito por um período superior à 24h e que será submetido a tratamentos clínicos, cirúrgicos ou outros tratamentos específicos, No processo de internação, as rotinas e os procedimentos administrativos referem-se a: admissão, alta, transferência e óbito.

A equipe de Saúde


A equipe de saúde é composta por um conjunto de profissionais de diversas áreas que, por meio de um trabalho integrado dos seus elementos e pela contribuição dos seus conhecimentos presta assistência de saúde a população. Tendo o paciente como centro , este grupo é constituído, entre outros, por: fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas, serviço de higiene, médicos, enfermeiros e nutricionistas.

A boa atuação dos profissionais depende primordialmente de um relacionamento interpessoal ajustado, em que exista respeito, compreensão paciência e, principalmente, boa vontade coletiva, o que sem dúvida é o principal para atingir os objetivos da equipe de saúde.

Equipe de Enfermagem

Constituída por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, está legalmente habilitada a exercer essa atividade de acordo com o previsto na lei do exercício profissional nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e no Decreto Federal nº 94.406, de 08 de junho de 1987.

As atividades de enfermagem são categorizadas conforme o nível de dificuldade e a complexidade de sua execução e, vão desde as funções mais simples, que exigem conhecimentos elementares até às de maior complexidade e que necessitem de conhecimentos mais abrangentes e profundos chegando às competências de julgamento e decisão.

O prontuário médico

É definido pelo Ministério da Saúde como: “um documento constitucional de formulários padronizados, destinados ao registro da assistência prestada ao paciente”.

Finalidades do prontuário
Reunir informações de todos os profissionais do hospital que atendam o paciente, proporcionando comunicação entre todos os serviços. Proporcionar continuidade ao atendimento e fornecer informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento do paciente.
O prontuário constitui-se em um documento legal e, por tanto deve conter todas as informações relativas ao tratamento do paciente. Ele é o testemunho escrito da qualidade da assistência prestada ao paciente durante seu tratamento no serviço de saúde, por todos os profissionais envolvidos nessa assistência.

Classificação


Quanto à especialidade

Geral – destina-se a atender portadores de doenças de várias especialidades médicas. Exemplo: Hospital das Clinicas;

Especializado: destina-se a atender portadores de determinadas doenças ou de grupos etários específicos. Exemplo: Instituto do Coração (INCOR).

Quanto ao número de leitos

Hospital de pequeno porte – possui capacidade normal de até 50 leitos;

Hospital de médio porte – possui capacidade normal de 50 á 150 leitos;

Hospital de grande porte – possui capacidade normal de 150 á 500 leitos;

Hospital especial – possui capacidade acima de 500 leitos.

Quanto à entidade mantenedora

Oficial – pertence a uma instituição pública (municipal, estadual ou federal). Exemplo: Hospital das Clínicas e Conjunto Hospitalar do Mandaqui;
Particular – pertence a iniciativa privada, podendo ter finalidade lucrativa ou não (filantropia). Exemplo Hospital Beneficência Portuguesa.

O Hospital tem como principais funções


Prevenção: principalmente por meio de orientação e controle ambulatorial;

Educação: formando e aperfeiçoando profissionais de saúde e colocando em prática os conhecimentos teóricos e as inovações relacionadas a saúde;

Pesquisa: serve como campo de pesquisa cientifica relacionada a saúde;

Reabilitação: visa proporcionar condições para o paciente retornar ao meio e as suas atividades;

Curativa: quase sempre possui um serviço de emergência bem como diagnóstico e tratamento de diversas moléstias.

Hospital


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Hospital é o elemento de uma organização de caráter médico e social, cuja função consiste em assegurar assistência médica completa, curativa e preventiva à população, sendo também um centro de medicina e de pesquisa biossocial.

Higiene

Higiene do paciente A higiene do paciente visa levar conforto e bem-estar geral ao paciente, deve ser realizada com o conhecimento teór...